quinta-feira, 19 de julho de 2012

Me, me, me, me... You



Acho que nunca formalizei aqui a minha aversão a pessoa egoístas e egocêntricas que, assim como assim, são quase a mesma coisa. E o que é facto é que me tenho apercebido que as pessoas estão cada vez mais assim. Centram-se nas suas vidas e nos seus desejos e se isso de alguma forma interfere com a vida dos outros... paciência para os outros; ainda que os outros sejam pessoas de trazer por casa, amigos, colegas, com quem até tínhamos (ou julgávamos ter) alguma relação próxima. Gostam tanto mais deles e daquilo que os faz feliz que os outros servirão sempre para lhes fazer o jeitinho. São bons para fases más, de carência, de solidão, mas já não são bons para o resto. Os interesses serão sempre os deles e os pontos de vista também. Estão a fazer por eles - argumentam!
Os anos vão passando e quando avalio as pessoas que, por minha opção, saíram da minha vida ou que se mantêm mas com um tipo de relação muito diferente, têm, ou tiveram em comum o facto de acharem que o sol nasce porque elas existem.
Gostam delas e admiram-se tanto ou tão pouco que reforçam constantemente os seus desejos e afirmações, numa óptica do salve-se quem puder. Mas sempre de uma forma tão subtil e encantadoramente preocupada que por momentos até achamos que se importam connosco. Enfim... deixem lá o sol brilhar sobre eles que eu tenho mais o que fazer!

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