quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Crónica de final de mês


Doze meses, doze crónicas de final de mês.
Aos 31 dias do mês de Janeiro deste ano que ainda agora começou, mas que está a passar rápido para caraças, tenho a dizer que as coisas estão na mesma. E estarem na mesma já é muito bom.
Trabalho mantém-se, sem alterações. A vida social um bocado em baixo, mas ultimamente só me tem sobrado 1,5 dias por semana de descanso. Os livros continuam a ser lidos. Já vou a caminho de terminar o segundo. Dois bebés de amigas nasceram este mês. Já perguntei mais nestes dois últimos meses sobre gravidezes e bebés do que a minha vida inteira. De saúde mantenho-me bem. Por falar nisso, estou no meu sétimo dia sem fumar. Não é grande vitória. Já deixei de fumar várias vezes. Várias vezes voltei porque me lembro do quão bem me sabia. Reduzi o consumo de carne. Agora como mais coisas vegetarianas. Ando a pesquisar workshops de comida vegetariana. Hei-de fazer um daqui a pouco tempo. E outro de cake design. Vou voltar a procurar um bom sítio para fazer yoga, assim que terminar a formação ao sábado. Vou iniciar mais uma formação na semana que vem (a convite do meu local de trabalho) e vou ter que fazer um projecto. Vai ser um projecto do caraças. Juro. Assim que voltar o sol a tempo inteiro vou a um brunch com a minha amiga A. (sim, tu que lês este blog). Já tínhamos combinado isso. Vou voltar a ir ao cinema e teatro com frequência, passear na Avenida, ler na esplanada. Acho que as minhas resoluções de ano novo começam agora. 

Facto

Depois da categoria dos solteiros e dos casado, a categoria dos mal-casados aumenta vertiginosamente. O pudor em assumir um casamento de merda começa a desaparecer. Sobram os que se esforçam para parecerem felizes.

É isto é

Antes de estrear o filme, propus-me a ler o Anna Karenina. Fui adiando.  Agora que toda a gente fala disso, deixou de me apetecer. Nem filme, nem livro.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

O que vai valendo lá no trabalho é que cada um de nós está de mau humor num dia diferente. Implementámos a lei da compensação e nem demos por isso.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

A minha vida se fosse um filme #2

De vez em quando apanho uns brindes no meu estendal. Caem que nem tordos aqui.
A semana passada foi um teni de corrida. Caiu mesmo junto à caixa do ar condicionado. O vizinho bate-me à porta. Eu dormia ferrada no meu sofá, uma sesta bem merecida.
Fui à porta meio desgrenhada, demorei ainda um tempo a perceber que era o vizinho de cima. Abri a porta, ainda a dormir e lá entendi o que se tinha passado. Mandei-o entrar e pedi desculpa pela desarrumação. Ele que não ligasse. Ele não ligou. Devolvi o teni e ele devolveu-me um sorriso. Apertou-me a mão, a agradeceu-me e ainda me diz: muito prazer. Não me lembro de mais nada da conversa que tive.
Ontem era um pano de cozinha. Aqui, de novo, no meu estendal.
Hoje meti num saquinho e deixei à porta de casa. Até podia entregar em mãos, mas creio que os saltos altos que ouço no andar de cima não iriam gostar.
Se a minha vida fosse um filme, aqui estaria um bom início.

Facto

Duas coisas são essenciais às pessoas saberem sobre as outras pessoas. Primeira: o que fazem da vida. Segunda: com quem fazem o que fazem da vida. Trabalho e estado civil passa a dividir as pessoas em categorias.
O que realmente deveria importar, ninguém quer saber.

domingo, 27 de janeiro de 2013

O dia em que ela arrumou os sonhos

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Naquele dia, em que ela já não sabe em que mês foi nem tampouco que horas seriam, naquele dia, ela arrumou os sonhos que tinha. Limpou-lhes o pó, como se limpa o pó dos livros nas estantes e arrumou cuidadosamente os sonhos que tinha para si. As coisas arrumadas tomaram o seu lugar e não deixaram a casa tão desorganizada, a vida tão desorganizada. 
Ela tropeçava neles a toda a hora. É claro, eles estavam desarrumados, era fácil tropeçar neles. Mas ela tropeçava e caía, tropeçava e caía. Irritava-se porque olhava para eles e não percebia porque é que ainda não os tinha arrumado, colocado no seu lugar. Seriam pesados? Difíceis de carregar? Nem ela sabe, nem ela sabe explicar. Às vezes as pessoas diziam-lhe, cuidadosamente, eu entendo que tenhas os teus sonhos, mas é preciso arrumá-los. Tens que arrumá-los. Ela argumentava, quanto podia, que eram os sonhos dela, que embora desarrumados ela teria cuidado para não tropeçar neles. Mas tropeçou sempre. Um dia, chateada e com dores no corpo, sobretudo ali na zona onde traz a alma, apanhou-os delicadamente, limpou-os com o aprumo que merecem as coisas sensíveis e guardou-os.
Nunca mais, até hoje, ela tropeçou em qualquer sonho desarrumado. Nunca mais até hoje, ela inventou um novo.

Oh sweet sunday

Tirei este domingo inteiro para mim. São neste momento seis e tal da tarde e ainda não tirei o pijama. Mas tratei-me como uma rainha. Acordei tarde, já a cama me expulsava. Levantei-me e fiz o pequeno almoço do ano, com direito a ovos mexidos, queijo, sumo de laranja natural, pão e café. Comi, sentada na sala, enquanto fazia zapping na televisão.
Limpei a casa toda, divisão por divisão (parece muito, mas eu graças a deus vivo num t1). Fiz há bocado os melhores scones que já alguma vez fiz. Pela primeira vez, vejo no tabuleiro os verdadeiros scones. Descubro que a receita da Vaqueiro é a melhor. Pantagruel, aqui, és o elo mais fraco. Tenho scones para o prédio inteiro. Temperei um lombo de porco com batata assada e cebolinha pequena, enquanto falava ao telefone com a K. Máriiiia. (Qualquer dia vai haver uma rubrica aqui só para ti)
Só logo, mais logo, preparo a semana que vem. Tenho tempo.
Ainda vou tomar banho, ver os filmes que estão no cinema. Acho que amanhã à tarde vou ao cinema ver qualquer coisa. Tenho saudades de fazer isto num dia de semana.
E é isto. Para que serves tu, domingo, senão para isto?


sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

K. Máriiiia esta é para ti

Minha querida,

Escrevo para ti porque sei que me lês. Tenho coisas para te contar, nada de mais, nada de menos, nada de especial. Conversar apenas. Relatar-te aventuras que sei que nos vamos rir.
As coisas continuam por aqui iguais ao de sempre o que já não sei se é positivo ou negativo.
Mantenho o meu plano B, do qual tu te ris sempre, mas que me continua a ser o mais certo, amiga.  Não vejo opções no horizonte, nem no mais longínquo. É de uma secura que dói amiga.
Sei que a esta altura estás a acenar com a cabeça e a dizer que sim, que sabes do que falo e que me entendes na perfeição. Mas olha, continuo a cumprir direitinho com o meu karma. Já soube de mais um sucesso depois de mim. Sabes o efeito Axe? Eu tenho o efeito karma, vou transformando tudo em borboletas, mas a lagarta (que sou eu) continua a engordar e nada de se transformar. Olha filha é o que se arranja.
Sabes, fazes-me falta as conversas de sofá e os jantares em sítios acolhedores. E conversas de tudo e de nada. E de gargalhadas. É o que dá ter as minhas amigas emigradas. Não é justo!


Oh dear, shame on you

Não entendo porque é que as pessoas quando estão ao mesmo nível que nós, nos falam normalmente e quando sobem (sabe-se lá como e porquê) passam a falar com um distanciamento próprio de quem manda e de quem obedece.
Não gosto de ser mandada e detesto obedecer. Sei o que é necessário fazer. Isso não chega?


Jurem???

Será que as pessoas que passam a vida a dizer que querem é que os outros sejam muito felizes, embora esses outros lhes tenham pisado os calos, falam verdade? É que eu sou mais da indiferença. Não passo a vida a desejar que esses outros sejam felizes ou infelizes , pura e simplesmente não desejo nada! Mas isso sou eu, claro está.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

As coisas que nunca te direi porque tenho contas para pagar...

Ando com um humor de cão. Daqueles mesmo de fugir. Tolero muito pouco estar com pessoas nestes dias. É como se fosse a famosa TPM, mas este P é de Pós e não de Pré. Acho que me ataca mais depois.
Então, como eu estava a dizer, ando insuportável e mais insuportável fico porque tenho que me controlar ao máximo para não verbalizar as coisas que penso enquanto estou a falar com alguém.
Se eu sofresse do síndrome de Tourette já tinha uma desculpa para, involuntariamente, dizer o que estou muitas vezes a pensar.
Já imagino: chego ao trabalho e chamam-me a pedir uma merda qualquer. Ó M. preciso que me envies o documento XPTO com urgência. Aí eu podia dizer: o c... é que envio! - Ó M. desculpa lá aquilo de ontem. E eu nem perdia tempo: Oh pá vai-te f....! E por aí adiante.
Mas eu não posso fazer isso, pelo menos até ganhar o milhões, e aí sim, fazia-o com ou sem síndrome de Tourette.
Estou cansada, muito cansada, cheia de stress, sempre com coisas que não acrescentam nada à minha vida, mas que eu continuo a tolerar porque tenho contas para pagar. Fartinhaaaaaaa.



Para perguntas estúpidas...


  • Estes jornalistas.........

Não entendo porque é que todos os anos, sempre que cai neve na Guarda, se faz uma notícia sobre isso. E não entendo porque é que os jornalistas fazem sempre perguntas tão estúpidas às pessoas que estão mais que habituadas a ver neve. - Então e saiu de casa? - Então e mudou de sapatos? - Então e como está a lidar com este tempo?
As pessoas, claro, respondem resignadas: Então, mas eu tenho que fazer a minha vida à mesma. - Então, mas isto é assim todos os anos. - Então que é que se há-de fazer?
No Inverno é na Guarda a admirar a neve. No Verão na Amareleja a admirar os 45º à sombra. Sempre com o mesmo ar incrédulo de quem está a viver isso pela primeira vez! Meus senhores, arranjem o que fazer pelamordedeus!!!!!

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Menos que isto é mentira

Não valerá a pena investires se não admirares. Admirares nos pequenos gestos, nos pequenos senãos. Admirares a sua postura, a maneira de ser, as ideias que defende, mesmo que contrárias às tuas. Admirares as surpresas que te faz e a maneira como faz. Admirares a maneira como fala, mesmo ao longe, com outras pessoas. Admirares a maneira como se arranja, mesmo desarranjado. Admirares a música que ouve, e que se calhar nem gostas, mas danças, ainda assim. Admirares a maneira como se presta, como se dedica, a ti e aos outros. Admirares o modo como folheia o jornal e como puxa de um cigarro. Admirares o modo como ta abraça e te faz sentir segura. Admirares o modo como dorme e como acorda. Admirares o modo como te segura e como te devolve a paz que já não julgavas existir. Admirares o seu sentido de oportunidade e a resposta rápida.
Se não admirares tudo isto, se pura e simplesmente não admirares, não invistas.

domingo, 20 de janeiro de 2013

Oh Sweet sunday...

Tumblr


Fiz tudo o que se deve e pode fazer num domingo merdoso de chuva. Alternei entre o sofá da sala e a cozinha. Fiz um bolo de iogurte. Amanhã levo para distribuição. Não dou cabo dele sozinha, mas ficou bom. Muito bom. Pus roupa a lavar e a secar. Paguei a segurança social. Benzi-me antes de o fazer. Larguei um Foda-se depois de o fazer. Lavei a louça. Arrumei papéis. Organizei a agenda. Agora vou fazer o jantar. Logo, o último episódio da Gabriela. Não foi um domingo perfeito, mas foi o que pôde ter sido. 

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Livros do ano

O primeiro livro do ano está lido. Adorei. A imprevisibilidade com que termina mais este livro deixou-me um aperto no coração. Não sei bem o que concluir já que deixa em aberto apenas a possibilidade. E eu gosto das possibilidades, mas tenho que aprender a gostar mais das coisas certas.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Facto #5

Quanto mais insistem comigo para fazer uma coisa, menos vontade tenho de a fazer. A minha vontade há-se ser sempre inversamente proporcional à vontade dos outros.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Estragaram-me

Estragaram-me e eu não sabia. Não queria. Tudo agora me parece estranho, demais, de menos, não sei. Já nem é o caso de me faltarem as pilhas para voltar a funcionar, nem ligar à corrente. É o caso que já não funciona, não cresce, não acredita, não existe. Limita-se a existir, que é bem diferente da sua própria existência. Falta-me a esperança de dia novo, de uma surpresa, de um recomeçar. Falta-me a previsibilidade, já que até o imprevisível te tornou rotina. Falta-me a confiança nas pessoas seguras, a justiça dos justos, a sensatez dos sensatos, o amor dos que reconhecem o que isso é. Falta-me quase tudo e já nem dou pela falta disso. Basta-me o que sobra. E eu não era assim.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Excertos dos Diários de Adão e Eva - Mark Twain *

Ele: Construí um abrigo contra a chuva para mim, mas não pude sequer gozá-lo em paz. O novo ser intrometeu-se. Quando tentei empurrá-lo para fora deitou água pelos buracos por onde vê e limpou-se com as costas da pata e fez um barulho como o que fazem alguns dos outros animais quando estão aflitos. Eu preferia que não falasse. Está sempre a falar!

Ela: O meu primeiro desgosto. Ontem ele evitou-me e parecia que não queria que eu falasse com ele. Eu não podia acreditar e pensei que era um engano qualquer porque eu adoro estar com ele e ouvi-lo falar. Como é que ele podia ser antipático comigo se eu não lhe fiz nada? Mas tive de admitir que foi isso mesmo, por isso afastei-me e fui sentar-se sozinha no mesmo sítio onde o vi pela primeira vez no dia em que fomos criados e em que eu não fazia a mínima ideia sobre o que ele era (e também não me interessava). Mas este lugar era muito triste agora e toda e qualquer coisa parecia lembrar-me dele e sentia-me como se o meu coração fosse partir. (...) Foi o meu primeiro desgosto.

* O melhor livro que li em 2012. É simplesmente delicioso.
Lixar a vida dos outros e argumentar que 'há coisas que acontecem e não podemos evitar' é o argumento mais confortável que ouvi na minha vida. Já tenho ouvido várias pessoas a dizerem isso - que, enfim, há coisas que não controlamos e que inevitavelmente acontecem.   Maneira boa, de culpabilizar o destino e a fatalidade das coisas. Logo eu que até estava tão quietinho no meu canto e as coisas aconteceram....

domingo, 13 de janeiro de 2013

Verdade

Sinto falta de um homem em casa quando tenho problemas com os electrodomésticos. Amanhã tenho que me debater sozinha com o filtro da máquina de lavar roupa.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Do provincianismo pequenino

Ontem, depois da polémica da querida Pepa lá tive eu que averiguar quem seria a pequena e que barbaridade teria ela dito, para que toda a gente perdesse tempo a postar comentários nas redes sociais.
Ora que lá dei com o vídeo da pequena e sinceramente estou-me cagando se ela quer uma merda de uma mala, que até podia querer uma echarpe ou uns sapatitos com tachas ou o caraças.
Choca-me tanto ela querer uma mala como a histeria em volta dos saldos da Zara. É-me completamente indiferente. Cada qual é feliz com o que deseja e aqui é caso para dizer que a felicidade da menina se consegue com pouco.
Não entendo é este espírito provinciano de se criticar qualquer pessoa que assuma querer um bem material. Lá só porque estamos em crise e a maioria das pessoas estar preocupada com as taxas de juro, ou com as contas da luz, ou com o bife que pode ou não comer, há que ver que isso não é a preocupação de toda a gente e ainda bem. Preocupa-me sim, as pessoas que não podem comer nem dar de comer, aquelas que não podem vestir, nem educar. Essas é que me preocupam. Todas as outras, se estão bem e podem desejar  o que bem entenderem, então ótimo. 

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Emociono-me com uma boa história de amor, mas não me emociono menos com uma bela história de amizade. Infelizmente já não acredito nas primeiras e acredito cada vez menos nas segundas.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Things that make my day #2



Antes de ir de férias de Natal, recebo um mail da minha coordenadora a dizer que tinha uma papelada para arquivar. Como já não fazia tenções de voltar ao meu local de trabalho, porque estava nesse dia a trabalhar noutro sítio pedi-lhe se o arquivo podia ficar para Janeiro. Claro que sim, diz ela, era só um pretexto para te desejar um bom Natal.
Hoje voltei ao trabalho e ela diz-me que tenho coisas para arquivar. (Já nem me lembrava). Quando vou ao meu tabuleiro buscar as coisas, tenho um presente embrulhado para mim. Ela diz-me: por isso é que eu queria que viesses arquivar. Os papéis podiam bem esperar.
Fiquei tão, mas tão surpreendida e emocionada que nem soube bem como reagir. Parece uma coisa simples, mas quando, durante meses a fio, não recebemos qualquer reconhecimento pelo que fazemos e ele acaba por chegar no final do ano, pelo bom trabalho que fizemos, o nosso dia está ganho. O meu ficou ganho a partir daqueles momento.
De facto, é nos pormenores que se (re)conhecem as pessoas. O meu obrigada não foi suficiente.

Ser precário aumenta a produtividade do país

Ah pois é, gente. Como é que é possível que a precariedade aumente a produtividade se, ao mesmo tempo, diminui a vontade de trabalhar? Ora pois eu explico: quem trabalha como eu há 5 anos a recibos verdes, portanto sem qualquer vínculo contratual e mais a mais recebe por hora, não pensa sequer em arranjar uma desculpa para faltar. O que é certo é que horas na ronha, custa no ordenado. Não há constipação, nem doença, nem sono, nem nada que possa ser tido como desculpa para uma falta justificada. Uma falta é uma falta. Menos ordenado ao fim do mês. É claro que não se é melhor profissional porque não se falta, mas a verdade é que raramente vejo colegas a faltarem, deixarem coisas por fazer, trabalharem de forma pouco responsável. Ou isso ou o olho da rua é serventia da casa. E ninguém está para isso, nesta altura do campeonato.

Inovações culinárias


Resgatei de casa da minha avó paterna o livro do Pantagruel. Depois da morte do meu avô e de termos que esvaziar a casa, coube-me a mim ficar com estas maravilhas. Dos melhores livros de culinária que podemos ter em casa e quando passa de geração em geração melhor ainda. No meio do livro encontro receitas escritas à mão pela minha avó, recados esquecidos, receitas apontadas. 
Numa altura em que estou mesmo a necessitar renovar a minha culinária, este livro é sagrado. Tenho a certeza que se comprasse não seria a mesma coisa. Já a minha avó materna ainda o usa e tem as receitas classificadas. Assim quando tiver que fazer de novo, lembra-se da classificação que lhes deu e vê se vale a pena ou não repetir. 







Gosto deste filme. Pouco pretensioso. Retrata na sua maior simplicidade as relações humanas. As coisas são como são e passarmos o resto da vida a questionarmo-nos sobre o porquê das coisas é uma real perda de tempo.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Os livros do ano #1




Primeiro livro de 2013. Estou a gostar. Ainda não consegui entender o título do livro, que à primeira vista me pareceu mais o nome de uma tese. Não vou levar muito tempo a lê-lo. A escrita é leve e o argumento simples, mas cativa.
Um livro por mês é o meu objectivo MÍNIMO para este ano. Creio que despacho este em meia dúzia de dias.

Estes dias

Das coisas que mais gosto é acordar de manhã e saber que não preciso de me levantar logo. Gosto de ficar na ronha até o corpo não se conseguir manter mais na cama. Gosto daquele cheiro quente de uma cama lavada. Gosto de acordar e não ter planos, mas de acabar por fazer coisas que gosto. Gosto que tenha um bom livro para ler, que possa estar numa esplanada a lê-lo, na companhia de uma grande amiga e que ela não se importe que eu leia. Gosto destes dias de sol e gosto da minha alegria ao acordar neles. Gosto de como os meus dias correm e como faço por afastar o stress. Gosto do facto de acordar cheia de boas energias e de voltar a mim, tal como sempre fui. Adoro estes primeiros dias do ano.

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Bem-vindo 2013

Ora pois, ano novo, cara nova.
És bem-vindo 2013. Não me assustas nem metes medo, acho que nos vamos dar muito bem.