domingo, 30 de setembro de 2012

Conversas que nos encaralham #1

Quando estão a conversar connosco e para nós e nos repetem constantemente que as pessoas que vivem sozinhas ganham muitos vícios e que depois viver junto com estes seres solitários é um pincel difícil de suportar. Quando se admiram quando dizemos que queremos ter filhos e as pessoas perguntam: filho (sss)? Se queres filho(sss) despacha-te; como quem diz vê lá se tiras a carta rápido para podermos andar de carro.
Dessas conversas que temos que aguentar e não podemos responder à letra, por conveniência das relações que mantemos com as pessoas e porque entretanto acabam por descobrir a mal-criadona em mim e não é preciso.
São estas conversas que nos encaralham.

sábado, 29 de setembro de 2012

Sábado comigo e não só

Daqueles dias que acordamos após 14 horas de sono, bem merecidas diga-se de passagem, daqueles dias em que fazemos a faxina entre lágrimas a escorrerem pela cara, porque já não caíam há muito tempo. Daqueles dias que nos vemos a nós próprias e não gostamos do que vemos e mandamos uma mensagem a alguém amigo a perguntar o que fazes? e ele responde que nada que é todo meu, para os planos que eu tiver. E eu digo que estou com uma tristeza profunda e ele telefona a dizer, mas qual profunda? Profundos são os submarinos, vamos mas é à rua e bora lá ver um filme fixe. Daqueles dias em que agradecemos a existência de alguém que não está só na nossa lista de contactos do telemóvel, mas na nossa vida, sob todas e quaisquer circunstâncias. É desses dias que eu falo..

Sábado comigo



É sábado e tenho o tempo todo para mim, mas não me apetece estar comigo. Estou tão cansada de estar comigo. Apetece-me sair um bocado e apercebo-me que afinal nem companhia tenho, embora tenha um telemóvel cheio de contactos. E vejo-me obrigada a sair, mais uma vez, só comigo.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Agora escrevo para ti K. Máriiiiiiaaaaaa

Escrevo para ti agora amiga porque sei que me lês, daí onde tu estás, longe. Sei porque o meu pc regista e sei porque me contas que lês e eu acredito em ti como se deve acreditar nas pessoas de quem se gosta.
Folhei a agenda cultural hoje. Abri numa página com alguns filmes do Doc Lisboa. Sei que se aqui tivesses já tinhas ido comprar os bilhetes e já me tinha telefonado a dizer para não marcar nada para os dias X, Y e Z porque tínhamos muitos documentários para ver. Eu ter-te-ia dito que sim, claro que sim.
E hoje lembrei-me que nos habituamos à ausências das pessoas porque as coisas são mesmo assim, mas nestes pormenores não me esqueço da diferença que fazia estares aqui.

Para alguém

Hoje no curso um colega perguntou-me se já tinha publicado alguma coisa. Sorri e disse que não, pensei para mim que provavelmente nunca. Mas continuo a escrever, disse-lhe eu. Ao que ele diz: faz muito bem. Deve escrever todos os dias, tal como come ou dorme. Escrever tem que fazer parte da sua rotina. Experimente um diário ou assim. Eu argumentei que às vezes falta a inspiração, a vontade ou impera a preguiça. Ele diz: então escreva uma carta todos os dias para alguém. Vai ver que é um bom exercício.
E ele tem razão, sim. Depois pensei que todos os dias e sempre que escrevo, o faço por alguém. Nunca escrevemos só para nós. Eu não escrevo só para mim. Todas as vezes que me sento a escrever, penso em alguém, seja por que motivo for. A maior parte das vezes até escrevo para alguém que sei que não me lê. E não faz mal, porque me faz bem a mim.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Não sei se gosto de ti ou da ideia que ainda tenho de ti. Mas continuo a escrever-te embora saiba que não lês e por opção minha já pouco sabes.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Fiquei mais descansada hoje quando no curso aprendi que aquilo que escrevemos é sempre pior do que aquilo que pensamos em escrever. A nossa mente é muito mais fantasiosa e brilhante que os nossos dedos. Bem me parecia que sempre que eu tinha uma ideia brilhante para escrever sobre qualquer coisa, depois de escrito nunca era bem aquilo que eu queria dizer. Afinal é mesmo assim.

Acabei de escrever o meu texto crítico sobre O Primo Basílio. Custou-me imenso a escrever e nem sequer tenho a noção do resultado. Vou imprimir a amanhã entregar. Logo se vê o que sai de lá.

Bons filmes

Parece que Setembro trouxe às salas de cinema bons filmes. Parece que vou ter que arranjar tempo este fim-de-semana para me sentar numa sala de cinema.Parece que sim.

domingo, 23 de setembro de 2012

Speechless

Li isto hoje num blog (http://mundohipoteticodosses.blogspot.pt/) e estas palavras não me saem da cabeça. São duras, mas muito bem escritas:


Eu nunca irei perceber a segurança e a sensatez de quem nunca desejou morrer. E eu sei que estas vertigens não são do medo da altura mas o medo do futuro decidir atirar-se para o abismo. Não é medo de cair mas medo de um eu de vir a atirar-se por vontade própria. 
Mas ultimamente tudo me dá vertigem. Ao contrário de mim, há quem não tenha nada a perder. Eu só me tenho a mim.


Gosto #3

de receber flores, gerberas, para ser mais precisa. Mas gosto que mas ofereçam sem qualquer arranjo. Só o molho delas, coloridas .
Tenho que escrever uma página A4 sobre uma obra que tenha gostado de ler. Não consegui ainda decidir-me sobre qual obra vou escrever e sobre o que dizer dela. Escrever custa, aliás tenho aprendido isso no curso. Normalmente tem que ser acompanhada de inspiração, vontade e boas ideias. Se faltar alguma destas premissas, o resultado pode não ser bom. E temo que não seja bom. Escolher domingo para fazer isto também não é bom, mas é o que se arranja.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Quem corre por gosto não cansa

Hoje só consigo dizer isto. Ando morta, cansada, faço tudo a correr e nem dou pelo tempo passar. Mas depois há aqueles dias em que dedicamos duas horas no nosso dia a fazer uma coisa que nos dá realmente prazer e tudo passa. Para a semana encho mais a minha agenda. Fazer diferente faz bem. Fazer mais faz bem.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Gosto #2

de escrever, mas fico frustrada porque a maior parte das vezes a caneta não acompanha a velocidade do que quero escrever e fica tanto, mas tanto por dizer...

Coisas que me comicham #3



Estamos todos num curso que decidimos frequentar de livre e espontânea vontade e não paro de ouvir na cadeira atrás de mim uma colega a teclar furiosamente no telemóvel a enviar SMS, a aula toda!!! Haja paciência!!!

segunda-feira, 17 de setembro de 2012



Às vezes as mudanças são essenciais. Não são bem o que queríamos, mas têm que ser. Herdei um bocado do meu pai esta resistência a mudar, este 'deixa lá ver se amanhã será melhor'. Mas por ver isso nele e às vezes não concordar e até me aborrecer um bocado obrigo-me a ser diferente, a sair da zona de conforto e arriscar a fazer o inevitável, o que é suposto.
Nem sempre as melhores decisões são aquelas que nos dão maior conforto. A maior parte da vezes são desconfortáveis e dolorosas, mas analisando friamente sabemos que é o melhor.
Afinal, tenho aprendido a desapegar-me das coisas, dos pertences, dos lugares e até das pessoas. Saber desapegar não é destituir de importância, mas relativizar a importância que as coisas têm face ao que já tiveram e poderão vir a ter. Lá porque foram importantes em determinadas fases de vida não significa que serão sempre. Talvez até existam coisas mais importantes que precisem de ser conhecidas e descobertas. Talvez...

Das incongruências

Afinal a blogosfera só vê a Casa dos Segredos para poder comentar e informar o seu público. Mais nada. É apenas uma atitude solidária de informação da mais nobre importância!

domingo, 16 de setembro de 2012

Agora que começou a nova temporada da Casa dos Segredos vamos deixar a crise de lado e investir nos comentários acerca dos QI's dos concorrentes e desta cromice pegada.

1000

1000 poucos mas bons!

E eis o que eu achei da manifestação de ontem

O direito à manifestação, tal como o direito ao voto estão consagrados na Constituição, pelo que devem ou não ser tidos em conta se assim o desejarmos. É óbvio que após uma manifestação, seja do que for,  as coisas não mudam no dia seguinte. É óbvio que no dia seguinte continuamos a ter problemas e que as coisas não estão resolvidas.
O que me levou ontem a sair à rua foi o querer mostrar a minha indignação e fúria perante tais medidas. E não me venham com merdas de argumentos de: ah e tal o que ganham em manifestar-se? ah e tal e que alternativas temos? ah e tal, vais ter que pagar na mesma para que vais fazer barulho?
Que não há alternativas sei eu e estou-me cagando para quem lá esteja. Aquilo que pretendo é que haja coerência na aplicação das medidas, seja que partido for. Não se pode tirar mais ao povo e continuar com um despesismo público completamente pornográfico, com subsídios e prémios e frotas automóveis e ajudas de custo etc etc.
Portanto meus caros que optaram por ficar em casa (e acho essa opção muito válida, se assim o entenderam, quem sou eu?!!!) não venham utilizar argumentos gastos e sem sentido sobre as 'não alternativas', sobre a perda de tempo em gritarias e outras merdas sem sentido.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Não gosto #1

Que as pessoas se justifiquem com as 'não intenções' de magoar alguém, quando temos que viver com as atitudes e não com as intenções.

Gosto #1

Gosto e sempre gostei da maneira como andas na rua confiante de que todos te seguem, com aquele ar obstinado de quem vai atrás de alguma coisa. Eu sei que esse ar é muitas vezes de quem foge, foge de muita coisa.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Percebemos que os valores estão alterados quando... #3

as pessoas preferem não comparecer a manifestações alegando que tudo vai ficar na mesma. É exactamente o mesmo argumento que usam as pessoas que não vão votar...

quarta-feira, 12 de setembro de 2012


E então, novidades?

Reviro os olhos de cada vez que me fazem a pergunta: Então e novidades?
Vamos lá ver se nos entendemos, o que é que se espera que eu diga? Que conte o que faço todos os dias? É que os meus dias são todos diferentes, logo haverá sempre algo de novo para contar. Querem que esmiúce os meus dias, em pequenas novidades? Bem me parecia.
Depois, quando eu tenho novidades que quero mesmo partilhar com as pessoas, eu pego no telefone, ligo e conto as novidades. Não espero que as pessoas me perguntem se tenho novidades.
Se não ligo a contar novidades é porque não as tenho (entenda-se novidade como algo que altere mesmo a nossa rotina. Aos 30 anos as novidades são: casamento, divórcio e filhos. Tudo o resto passam a pormenores).
De resto e com a idade/maturidade vamos aprendendo isso, as novidades contam-se a um número restrito de pessoas. Àquelas que vale mesmo a pena contar e que estão connosco sempre. Neste momento da minha vida, as novidades são actualizadas à semana (geralmente ao domingo), com a minha amiga K. Máriiiiiia, docemente apelidada deste modo desde o verão de 2012. E porque são novidades? Porque ela está a milhares de quilómetros de mim e porque ela gosta REALMENTE de saber o que se passa na minha vida, mais não seja para onde saí na noite anterior. E sim, aí podemos falar de novidades e de partilha.
De resto,  não há lugar a partilhas porque as coisas são mesmo assim e quem não fala não se entala.

Madeixas californianas de pobre

Quando o sol e o sal do mar alouram as pontas do cabelo e a raiz fica mais escura porque o cabelo já cresceu.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

E antes de ir dormir

quero dizer que continuo fodida e irritada. E sobretudo quando tenho que falar de coisas que não me apetece falar e que me leva a colocar na cabeça os fantasmas que ando há dias (com sucesso) a tentar afastar.
Nem sempre as pessoas tocam nos melhores assuntos nos melhores dias. Acho que vou já dormir e carregar energias que estão fraquinhas, fraquinhas.

Hoje estou f..., prejudicada com F

Estou fodida sim. Estou. Com uma irritação miudinha que cresce cada vez que ligo a televisão, que ligo o pc ou leio a blogosfera.
Já é tudo tão previsível que mete nojo. Anda tudo, desde há uma semana indignado com as novas medidas de austeridade e com esta palhaçada. Esta indignação que é patente nas redes sociais é pouco manifesta nas ruas. As pessoas estão cada vez mais curvadas (e subentenda-se o que pressupõe a curvatura), mas estão caladas, de braços baixos.
Chega a 11 de Setembro e vai tudo de recordar o 11 de Setembro de 2001, o que aconteceu e como não conseguem ainda acreditar que tenha mesmo acontecido. Foda-se! E o que acontece diariamente por esse mundo fora? As guerras que foram travadas após o 11 de Setembro? Será que todos os dias ou todos os anos as pessoas se lembram, horrorizadas, que enquanto dormem descansadamente, comem do bom e do melhor, outras tantas existem que não se lembram o que é isso? E não  estou aqui a bancar a Floribela e tadinhas das criancinhas e os pretinhos e o caraças. Estou sim irritada com esta rede solidária e contemplativa com as desgraças alheias, mas que não passam de isso mesmo... alheias. E não passam de isso mesmo, de votos de uma manifestação apagada, porque dá trabalho sair à rua, gritar, apelar e dizer basta!


domingo, 9 de setembro de 2012

Das previsões da Maya

No outro dia de manhã, entrando eu mais tarde, acendi a televisão para ouvir qualquer coisa e eis que dei com o programa matinal da Maya em que ela faz consultas em directo e pelo telefone.
Só vos digo que aquilo é tão bom de tão mau que é.
Ora pois que ligam para lá pessoas, quase todas chamadas Marias a querer saber as previsões das coisas que lhes acontecem a elas e a mais uns milhares de portugueses. Era isto mais ou menos: será que o meu filho vai arranjar emprego? será que devo ser operada aos ossos? será que vou fazer as pazes com a minha irmã?
E a querida (que chama querida a todas as senhoras que lhe ligam, assim como assim nunca se engana no nome, porque ela prevê tudo, menos os nomes das pessoas) diz sempre coisas acertadíssimas. Tão acertadas que eu fiquei tentada a ligar para lá. Então diz:
- Ó minha querida, vejo aqui que o seu filho vai arranjar emprego e digo-lhe que é um bom emprego com uma boa posição. Mas não é para já, vai demorar um bocado. Ahahahahahahha! É preciso ser vidente para dizer uma merda destas? Basta ouvir o telejornal todos os dias para saber isso.
- Ó minha querida, você tem que ser operada senão vai ter esse problema o resto da vida. Não tenha medo e vá-se lá operar. Ahahahahahhahahaha. espera, que ela também tem dons na medicina e vai de dizer que sim senhora, essa é sem dúvida a melhor opção.
- Ó minha querida o seu marido anda muito ansioso por causa das partilhas, mas vai correr tudo bem e se não correr recorra ao litigioso. Ahahahahahahahahhaa. Nem comento.
Era eu a ouvir aquela merda toda enquanto me preparava para sair e só me apetecia largar um Fuoda-seeeeeeee! Qué esta merda? Não sabia se havia de rir ou de chorar!

Percebemos que os valores estão alterados quando #2

percorremos blogs e redes sociais e ao mesmo tempo que lemos que os impostos não param de aumentar e que isso está a comprometer seriamente a vida das pessoas (e entenda-se aqui que estamos a falar do ter que levar pão à boca), lemos ao mesmo tempo a histeria de comprar roupa e sapatos da nova colecção porque ah e tal são lindérrimos e não passo sem eles!
É caso para dizer... Menos, muito menos!!!

sábado, 8 de setembro de 2012

Ainda sobre o Dancing Days e as probabilidades

Mas alguém me diz qual é a probabilidade de uma gaja sair da prisão após 16 anos, encontrar um gajo lindo de morrer que será o amor da vida dela, mas casar com um velho rico que a transporta rapidamente para o mundo do jet set?


Já não consigo ver o anúncio do Continente com o puto super irritante a cantar a música do Boss AC e já não consigo com a própria música que agora já não é sexta feira, mas também pode ser segunda-feira e tenho pena de não chegar ao comando rapidamente para fazer zapping.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Sonhos sonhados


O meu momento de introspecção culmina sempre na viagem de regresso a casa no último dia da semana. Entro em modo automático para conduzir, mas nem sequer estou dentro do meu carro, aliás não estou em lado nenhum. 
Hoje, não excepcionalmente, vinha a pensar no que quero para mim daqui a uns 10 anos e percebi que aquilo que gostaria em nada depende de mim. E isso assusta-me, quando se desejam coisas que não dependem de nós e que portanto teremos que ser outra coisas qualquer, mas não sei bem o quê.
Nunca quis ter uma carreira, e sinceramente estou-me a cagar para isso. Não quero passar uma vida inteira a trabalhar e viver em função disso. Quero fazer alguma coisa que me preencha, que me faça sentir útil. Quero trabalhar com pessoas e para elas. Quero trabalhar para mim também. Tenho o projecto imaginado na minha cabeça, as pessoas, o objectivo e até o nome. Vou manter este projecto em mente, pode ser que um dia, talvez. De resto, só preciso que a minha existência tenha algum sentido, não o melhor, o mais certinho, o mais bonito, o mais esperado, mas que tenha sentido. E esse sentido, infelizmente, não depende só de mim. Se dependesse, já era meu...
Não gosto que me perguntem qual o meu filme, actor, música, cantor preferidos. Isto porque sou pouco dada a grandes preferências e atribuir-lhes características únicas e fenomenais e mais a mais fazê-las permanecerem no tempo.
Com livros, faço-o mais facilmente.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Sim, há sons que me irritam

Sim, há sons que me irritam, me tiram do sério. E sei que é picuinhice, mas e o que eu posso fazer?
Detesto pessoas que ao engolirem líquidos fazem barulho, tipo Glup Glup Glup a cada gole. Cada vez que passa na garganta sai este barulho. Fico logo irritada.
Outra: pessoas que mastigam de boca aberta e fazem mais ou menos: nha, nha, nhaaaa. Igual com pastilha elástica.
Mais uma: pessoas que fazem barulho a respirar. Mas não é ressonar, é tipo: mmmffffffff, mfffffffff, cada vez que inspiram e expiram.
E pronto não gosto. Começo a contorcer-me toda e a morder a língua para não dizer nada.