segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Facto

Se voltasse atrás faria por certas pessoas exactamente o que devia ter feito quando elas precisaram. Se essa necessidade se manifestar no futuro tenho dúvidas, certas dúvidas...

Gosto

Que a minha obstinação e teimosia sejam inversamente proporcionais à minha estupidez. O que tenho a mais nas primeiras, tenho muito pouco na segunda.

Não gosto

De gente que fala como se tivesse um pau enfiado no cu e para além da voz fininha que sai daquela boca ainda entortam a cabeça  para passar a mensagem.

Frases feitas que espremidas são uma merda #1

Abro oficialmente a rubrica das frases feitas que as pessoas colocam nas redes sociais e blogs, certamente pensando em alguém ou numa situação de vida, que servem para encher chouriços e espremidas não dizem a ponta de um chavelho.

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É. Existem por aí imensas pessoas que, fazendo elas o que fizerem não há qualquer problema. Agente gosta delas na mesma, agente sofre por elas e agente até as perdoa porque elas ao fazerem o que lhe apetece têm um enorme sentimento por nós. É. Agente gosta delas assim...

sábado, 27 de outubro de 2012

Dos dilemas da solteirice #2

É muito mais engraçado convidar os solteiros para alguma coisa quando se está sozinho ou no mesmo espaço coabitam outros solteiros. Preferencialmente opta-se por programas que unam vários casais. Há muito mais para partilhar. O solteiro sente-se assim uma espécie de ET que não sabe bem o que dizer.

Nota: Ele há excepções. Poucas, mas há.


quinta-feira, 25 de outubro de 2012

WTF???

Não consigo entender as pessoas que estão no meio de algo muito importante (cheios de trabalho, a cagar, a dar de comer ao cão, a lavar o carro, a discutir com o cônjuge, a lavar a loiça, a ler um livro, etc etc etc) e tem tempo de vir publicar nas redes sociais ou nos blogs o que estão a fazer, no preciso momento em que o estão a fazer!

Really?

Eu sei que temos que lidar com o pior das pessoas, com aquela parte menos boa, que teimamos em não gostar, mas também não entendo porquê. Já deixei de me dar com pessoas só porque não partilhamos dos mesmos valores nem do modo como encaramos a vida. Se me apetece lidar com esta parte menos boa? Nem um pouco.

It´s raining and i don´t care

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Este ano assim que chegou a chuva e o frio e os dias cinzentos não me importei por aí além. Acho que até me têm sabido muito bem. Nem me conseguem deprimir nem nada. Talvez porque os dias de sol dos últimos tempos me tragam mais más recordações do que boas e porque acho que ainda vou ser muito feliz debaixo de grandes chuvadas.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Deste país(inho)

Gosto deste país como se gosta de um filho mal educado. Nós reconhecemos-lhe os defeitos mas gostamos dele à mesma.
Há vezes, no entanto, que esta má educação nos tira do sério, nos envergonha, nos deixa mal e nos faz perguntar mas afinal onde é que errei?
Este país onde dizemos 'obrigadinha', quero um cafezinho, está boazinha? representa a pequenez de espírito que carregamos, esta subserviência matinal com que acordamos para lidar com aquilo que continuamos a achar nojento, injusto e insustentável. Esta pequenez que nos faz acreditar que antes isto que nada. Esta pequenez que nos mostra que há sempre gente pior e portanto o mal que carregamos é muito bom. Este espírito lambe-botas como meio de escalamento social. Esta pequenez do temos que aguentar porque a vida é mesmo assim. Esta pequenez que não obriga ninguém a responsabilizar-se pelas suas próprias acções porque todos erramos e errar é humano. Esta pequenez que nos faz ficar alapados com o cu no sofá porque há quem se mexa e se nada acontecer ao menos eu não me chateei. Esta pequenez que nos traz à memória que já fomos grandes e que isso nos deu créditos infinitos na memória colectiva. Esta pequenez que não cresce mete-me nojo.

Tábem

Aquele momento em que nos tocam à campainha às 10 da noite e nós ficamos na expectativa de quem será porque é rara a vez que me tocam à campainha e nem o carteiro toca aqui. Aquele momento em que nos dizem que é da administração para verificar se as campainhas funcionam e já agora o vídeo também. E sim funciona tudo. Obrigada.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Deste sentido de fazer o bem

Acho que herdei um certo sentido de fazer o bem da minha mãe. Às vezes dou por mim a pensar que há coisas que são dela mesmo. Sei lá, ouvi tantos e tão bons conselhos que é como se tivesse nascido com determinadas coisas nos genes.
Fiz comida a mais para mim (para que conste, um lombo assado no forno que o senhor do talho achou que eu sozinha tomava conta dele). Ora pois que não gosto por aí além de congelar comida depois de a cozinhar. Bem, pensei eu vou levar almoço para os colegas/amigos de trabalho. Já me fartei de rir ali na cozinha a fazer marmitas atrás de marmitas (uma para mim, outra para a M. e outra para o G.) Ainda vou pôr fruta e sumos. Baixou em mim uma mãezorra. E eu não desgosto deste sentimento.

What´s new?

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Li há pouco no jornal Público que os estudantes mais populares nas escolas secundárias conseguem melhores empregos e a ganhar mais do que aqueles que realmente se aplicaram nos estudos.
E qual é a novidade? Sempre foi assim, quer na escola quer no resto da nossa vida. Aqueles que melhor se safam são aqueles que invariavelmente se sabem vender da melhor maneira e sabem chamar a atenção sobre si mesmos como mais ninguém sabe. Ou se é realmente bom em alguma coisa e isso basta para que a pessoa se distinga, ou então há que se saber vender muito bem para parecer que é. E costuma resultar.
Não acho que existam muitas diferenças entre o mundo animal e o humano. É a lei da sobrevivência. Os mais apelativos, aparentemente mais forte e melhores passam sempre à frente, ainda que muitas vezes sejam um embuste até para eles próprios. Há dúvidas?

domingo, 21 de outubro de 2012

É isto

E eis que chegado um domingo cinzento me encontro a sofazar com um saco de água quente nas costas porque esta mudança de tempo dá-me cabo das articulações e ossos e sei lá mais o quê. Coisas que não me assistiam quando eu tinha 20 anos e que mal entrei nos intas se fazem sentir e me lembram todos os dias que já não vou caminhando para nova.
E apesar disse, sinto-me bem e até tenho medo de dizer que me tenho sentido bastante bem...

sábado, 20 de outubro de 2012

As coisas boas acontecem a pessoas boas. Estou feliz, recebi uma boa notícia e é tão bom esta felicidade pela felicidade alheia.

Se...

Se não tens fome não comas, se não gostas de dançar não dances, se não gostas de ler não folheies um livro, se não gostas de rir não te esforces, se não gostas da solidão fala com alguém, se não gostas de falar silencia-te, se não gostas de dormir acorda cedo, se não gostas de abraços não estendas os braços, se não gostas de lutar fica quieto, se não gostas de injustiças repensa esse conceito, se não gostas de correr anda rápido, se não gostas de estar parado move-te, se não és feliz põe-te, se não gostas da mentira fala a verdade, se não amas não empates.
Simples assim!

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Dos dilemas da solteirice

Isto de se ser solteira num mundo feito para casar é tramado. Isto de ser solteira, na casa dos 30,  num mundo feito para casar é duplamente tramado. Toda a gente diz que é normal e tudo bem, tudo lindo, mas nas mais pequenas coisas demonstram a ansiedade de ver os outros com alguém.
Passo a explicar. Se digo: Vou jantar/almoçar com um amigo. Perguntam logo: Queee amigooooooo?
Eu respondo: com um amigo meu. Perguntam: Só amigooooooo? Hummmm!
Remeto-me ao silêncio.
Se dizemos que estamos várias vezes com o mesmo amigo perguntam: Não andas a sair muito com esse teu amigo?
Respondo: E????
Rematam: nada, nada........

Eu até podia perder tempo a explicar, até podia, mas prefiro acabar a conversa. Amigos são amigos, lá só porque são homens não quer dizer que tenhamos que casar com eles, exactamente porque são nossos amigos. E mais nada.
Se fosse mais do que isso certamente eu nem sequer contava porque ninguém tem que saber se ando com alguém ou não e porquê e porque não. Há coisas que guardamos só para nós.
Simples assim..

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Estas coisas do coração sentidas pelas mulheres

Bem, o meu querido amigo foi surpreendido à porta do trabalho e já cá não vem. Mulher tem 6º sentido e vai de lhe fazer surpresa à porta do trabalho. Não consegui deixar de me rir. Ninguém ouse substimar o 6º sentido de uma mulher. Espero mesmo que a surpresa ajude a passar o atrofio dele.
Eu vou mas é dormir que estou morta morrida e cheia de dores nas costas há três dias. Faz-me falta companhia para me massajar as costas e os pés e para mudar lâmpadas também.

Estas coisas do coração...

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Tenho sempre grandes conversas com um amigo meu sobre relações. Quase nunca chegamos a acordo, mas aceitamos perfeitamente as opiniões um do outro. Tentei inúmeras vezes explicar-lhe como são estas coisas do verdadeiro sentimento, daquele sentimento que pouco se assemelha a outras coisas. Tentei explicar-lhe o que era a paixão e as borboletas no estômago e a dor da saudade. Ele respondia sempre: mas eu sinto isso muitas vezes. Eu digo-lhe que não é possível, que um dia ela vai ver a diferença, a real diferença entre sentir e Sentir. A real diferença entre entre gostar de estar com alguém e gostar de alguém. A real diferença da dor da saudade e da insuportável dureza da saudade. Ele continuava a dizer que sim, que já sentiu isso muitas vezes. Desisto.
Hoje o meu telefone toca e era uma mensagem dele a dizer: logo ligo-te minha querida. estou todo atrofiado, nem imaginas.
Há bocado falei com ele ao telefone e finalmente ele diz: nunca tinha sentido isto, é tão estranho. Uma tristeza profunda como eu nunca senti. Estou tão atrofiado e ainda não me passou. Nem sei o que faça.
E eu disse: É isso! É exactamente isso que eu tento explicar-te há tanto tempo. Afinal és humano!
Agora aguardo que ele cá venha para lhe poder dar um abraço e dizer-lhe que é normal e que passa. Tudo passa..

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Things that make my day #2

Mais um desafio, mais um prémio ganho. Mais uma festinha no meu ego.

Esta moda do desapego

Hoje dei com o status de uma amiga no facebook a referir o desapego e a pedir contactos que tinha perdido. Presumo que tenha ido mais um i-phone à vida porque decerto que o perdeu e bem vistas as coisas já é o segundo.
Na peça de teatro que vi no sábado também ela referia o desapego e falava num namorado que praticava o desapego e portanto vivia com o mínimo essencial, numa casa sem WC e mijava janela fora directamente para o rio. Afinal podemos ser felizes com tão pouco. Vamos lá praticar o desapego.
Eu gosto disto, juro que gosto. Não sou nada fútil e não corro atrás das novidades e isso nem me chateia por aí além. Mas calma lá, que quando me roubaram o pc que eu adorava não consegui pensar no desapego e ahh e tal é um bem material e o caraças e isso passa. O que é meu adquiri-o por direito ou prazer, mas é meu. São os meus livros, as minhas roupas, o meu pc, a minha caneta, etc, etc. Portanto quando me sinto sem as minhas coisas não consigo atingir essa coisa do desapego e dos bens materiais. Pelo menos a curto prazo.
Já com as pessoas essa coisa do desapego tem funcionado melhor. Estranho, não?

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Da estupidez alheia

Ele há dias em que ouvimos coisas estúpidas de pessoas ainda mais estúpidas e pensamos que nunca, mas nunca mais essas pessoas nos veem os dentes. Há um limite para a tolerância e o meu acabou hoje. Lá só porque tenho que aturar todo o tipo de gente no meu local de trabalho isso não implica que tenha que lidar com toda a estupidez na sua plenitude. É isto.

domingo, 14 de outubro de 2012

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A vida, essa coisa que acontece no intermédio entre o nascimento e a morte, é uma coisa tramada, mas muito bem concebida. Ela trata de nos aconselhar por via de pequenos pormenores que não queremos ou não conseguimos ver, mas que invariavelmente nos aponta o melhor caminho.
Se quando decidimos fazer alguma coisa e tudo no seu caminho corre mal, os semáforos estão sempre vermelhos, a música é má, as pessoas desconcertantes, a nossa energia desaparece, é uma maneira de a vida nos apontar um sinal stop. É uma maneira de nos dizer que não, não é esse o caminho, não voltes a ele.
Simples assim.

Imagens de fim-de-semana

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Vale a pena

Fui ontem ao teatro ver a peça 'Os Homens são de Marte e é para lá que eu vou'. Adorei a peça e o modo como foi abordado o tema da solteirice. Lindo. Peça com muito humor e com um sentido de realidade muito próximo daquilo que efectivamente acontece a quem, por infortúnio ou escolha, está na casa dos 30 e se mantém solteira. As dúvidas, as questões, as choradeiras, a resignação de quem sabe que mais vale ir a Marte à procura de um homem, está tudo muito bem espelhado na peça.
Tempo bem passado e investimento bem feito.
I'm happy.

sábado, 13 de outubro de 2012

Lá terá que ser...


Vai ser uma questão de tempo. E eu sei que não vou conseguir fugir. Estou a adiar, mas isto vai apanhar-me rapidamente. Um aparelho fofinho que consegue armazenar milhares, sim milhares, de livros. Estes podem ser comprados on-line e a preços até bem mais acessíveis. Podemos andar com este aparelho para todo o lado, lermos os livros que quisermos e ainda temos a opção de sublinhar e tirar notas nas próprias obras.Nada substitui o cheiro a um livro, nem as prateleiras recheadas deles, mas tendo em conta a questão de espaço e das árvores que são abatidas para se fazerem livros e mais a possibilidade de poder ter milhares de livros, sei que é uma questão de meses, ou semanas, ou dias...


sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Coisas que me comicham, à bruta

Receber um mail de trabalho a pedir para darmos o melhor de nós, para não trabalharmos para um '10' quando bem vistas as coisas não pagam às pessoas a tempo e horas e nós que nos aguentemos porque afinal há muita gente a querer trabalhar. Juro, mas juro que já falta pouco para me chatear porque eu também não preciso daquela pechincha para sobreviver. Estas coisas, não me comicham, lixam-me à bruta!

Simples assim

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Não é que não goste de ti, mas não gosto mesmo nada de mim quando estou contigo. E isso é um passo para não gostar de ti. Simples assim

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

É assim



Tenho a mania, uma grande mania ou lá o que é isto, de deixar as gavetas das cómodas ou mesa de cabeceira abertas. Não é que me chateie a desarrumação, mas preocupa-me o facto de com a minha vida as coisas serem assim também.

Facto

Sabemos que temos um melhor amigo quando apertamos as teclas do telemóvel para ligar a contar tudo o que nos acontece de (muito) bom e de (muito) mau. Todos os restantes amigo de encontram abaixo dessa linha. Se nos perguntarmos ' devo contar' então a categoria não inclui o melhor.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Lindo!

Acabei de escrever a minha carta da desamor para entregar no curso amanhã. Comecei a escrevê-la ontem e deixei o fim para hoje sem saber como havia de terminá-la. Não queria que fosse uma carta ressabiada e amarga, daquelas que se lê a ouvir Adele.
Então a primeira parte escrevi-a de coração como só quem sente e sabe. Depois tive que lhe dar um desfecho novo e ligeiro à laia de cliché, mas que funcionou na perfeição e ainda me estou a rir da imaginação que consigo ter após 12 horas de trabalho e uma dor de cabeça.
Lindo!

Things that make my day



Hoje recebi um presente tãooo giro e tãooo fofo. Vale pela beleza deste Santo António e pela simbologia que ele tem para mim e sobretudo porque me foi dado por um amigo super querido que foi ao Alentejo e se lembrou que um destes me faz imensa falta. Não é bem igual ao da foto, é aliás muito mai lindo.

domingo, 7 de outubro de 2012

Facto

Seres boa pessoa faz acumular créditos que podes usar na próxima vida, já que não acumulaste suficientemente na vida passada. No intermédio, que é esta, vale-te de muito pouco. Karma é fodido.

sábado, 6 de outubro de 2012

Opinião

Acho que vou escrever mais e mais bonito quando arranjar uma secretária catita que vi no IKEA. Com um cantinho inspirador tudo muda. Digo eu.

E digo também que tenho que mudar o sal que tenho dentro de um saquinho na porta da entrada para filtrar as más energias. Coitado do sal que já fez mais do que a sua obrigação e já filtrou mais do que desejaria e está na altura de ir para a reforma. Já trato de ti.

Facto

Enquanto não esquecermos o modo como as pessoas nos fizeram sentir, não é possível o perdão. Seja lá o que isso for. E é mau, porque perdoar é fofinho e faz de nós melhores pessoas.

Whatever

O meu próximo desafio no curso é escrever uma carta de desamor e o que me está a lixar é que tenho material para caraças e nem sei por onde começar.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Gostar, gostar eu gostava de ter um plafond ilimitado na wook para poder encomendar todos os livros que quisesse.
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Às vezes, quando as coisas correm bem, apetece-me dançar e gritar: iuhuhuuuuuuuuuuuu

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Tudo em família

K. Máriaaaaaa foi lanchar com meu papi e restante família lá do outro lado do mundo. K. Máriaaaaa é já da família. Moi meme não tem dinheiro no tlm para mandar mens a K, mas sabe que ela virá aqui ao estaminé ler e saberá que eu já sei de tudo. ;)))))