sábado, 1 de junho de 2013

Kátia Maria foi embora. Regressou às origens, ao país dela, à vida dela.
Hoje acordei e senti um vazio, já com saudades dela, da companhia dela, e das gargalhadas que partilhámos. Assim que deixamos de estar sozinhas e de nos sentirmos sozinhas apercebemo-nos a tremenda falta que as pessoas fazem na nossa vida.
Gosto da Kátia porque ela não pergunta se pode cá vir jantar. Ela manda sms a dizer Vou aí jantar. Vou sentar no teu sofá terapêutico. E aparece. E durante este tempo, muitos foram os dias em que, depois de um dia exausto de trabalho, acabávamos a jantar juntas e a conversar um bocado.
Assim que percebemos que os serões serão de novo sozinhos, percebemos a falta que nos faz uma boa companhia, um jantar partilhado, meia dúzia de desabafos. Já não falo das visitas a exposições, dos cafés de domingo, das saídas para dançar.
É difícil, cada vez mais difícil encontrar gente com quem se possa fazer tudo, ou não fazer nada e ainda assim passar um bom bocado.

Boa viagem amiga.
Cá te espero lá para o fim do ano!

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