terça-feira, 2 de julho de 2013

Disto dos smartphones e de como passamos a ter reacções esquisitas

Há cinco anos que uso o mesmo telemóvel e portanto este modelito que trago comigo ainda tem teclas e manda mensagens e faz telefonemas. Só. Ponto. E tenho vivido bem feliz com ele. Acontece que este modelito está cansado e já não rende como rendia. Já foi parar muitas vezes ao chão, já apanhou água, areia e tareia. De resto tem-me servido na perfeição.

Em idade de reforma, impera que tenha que comprar um novo, mas temo ceder à tentação de fotografar aquelas coisas magnificas e previsíveis da época. Ele é bolas de berlim na praia, ele é dedinhos na areia, ele é concertos de verão, ele é a água do mar, ele é as crias a crescer, ele é a sardinha assada. E depois, os status sempre previsíveis: ai que calor tão bom, finalmente chegou o verão, concerto brutal, cansada do trabalho, governo a cair, frases feitas que caem que nem tordos porque afinal está ali tão à mão.

Pois que com tanta indecisão ainda não fui capaz de o trocar. E se de repente me dá a travadinha do 'deixa lá dizer ao mundo onde ando?'.

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