terça-feira, 16 de abril de 2013

As pessoas são estranhas, o facebook só comprova

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Aqui há cerca de um mês mais ou menos, andava a sair com uma pessoa que tinha conhecido através do meu trabalho. Proporcionou-se  e almoçamos uma primeira vez, a coisa correu normalmente, a conversa rondou pelos assuntos banais, normais de quem acaba de se conhecer. 
Conversa puxa  conversa, acabámos por sair mais duas vezes para jantar e conversar e ver no que a coisa dava. À terceira vez eu já estava mais que convicta que amigos tudo muito bem, mais do que isso era impossível, aquela coisa da química, do tesão da vontade, não tinha crescido em mim. 
Percebi que da outra parte até havia abertura para tentar alguma coisa. Curioso que até os nossos planos de vida batiam certo e seria tudo lindo e maravilhoso, mas... não. A outra parte a determinada altura começou a cobrar, a tentar perceber porque é que não dava, de forma subtil dizia coisas nesse sentido e eu a tentar justificar as coisas o melhor que conseguia e podia. A outra parte desgostou que nada dava certo, que era infeliz, que as coisas corriam sempre mal, que ia ficar sozinho. Coisas assim à gaja, mas em modo homem-que-já-devia-ter-idade-para-ter-juízo. Ora se eu já estava convencida, rendi-me completamente à minha ideia inicial. Tudo o que não me faz falta agora é gajo que esperneia a sua falta de sorte. Bom, lá fomos à nossa vidinha, tudo normal, amigos(?) como sempre.
Passados cerca de 10 dias começo a ver no mural de facebook do querido mensagens de amor, de saudades, frases feitas, corações, abraços e tudo o mais. A outra parte encontrou imediatamente a seguir a sua outra parte, de nome igual ao meu (ahahaha) e não se coíbem a uma carpição amorosa de fazer chorar as pedras da calçada. 
Ora, fico contente sim senhor, afinal parece que as coisas acontecem, mas querido... menos! Há coisas que o resto do mundo não precisa de saber. E mais, a avaliar a velocidade com que apanhas as oportunidades, vê lá não te espetes a valer. Mas enfim, há de facto gente cheia de amor para dar, a quem quer que seja...

1 comentário:

  1. Provavelmente pensou: deixa-me apanhar já este autocarro, que tão cedo pode não passar mais nenhum :P

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