sábado, 16 de fevereiro de 2013

Rei morto, Rei Posto


Quando cheguei hoje da minha formação dediquei-me a lavar a pilha de louça que estava acumulada no meu lava-loiça. E nisto estava a pensar que me custa ver a gaiola vazia e olho para ela com certa nostalgia quando vejo, de repente, um pássaro amarelo lá dentro. Borrei-me toda e achei que tinha sido bruxedo. Como é que era possível que o canário que eu tinha enterrado na terça-feira, morto morrido de causa incerta, me aparecesse ali na gaiola. Depois associei as ideias muito rapidamente: eu fora de casa, a porta da rua fechada com duas voltas (eu dou sempre só uma e achei estranhíssimo quando entrei ter verificado que tinha dado duas voltas) e o meu irmão a perguntar no dia anterior se eu ia para o curso. Suspirei de alívio.
Acho que veio cá com o meu pai e pôs o canário na gaiola. Por isso e em homenagem a este ser maravilhoso que é meu pai, a minha nova aquisição passa a chamar-se Manel. Foi o Batista, chega o Manel. Rei morto, rei posto. 

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